quarta-feira, 30 de junho de 2010

Meteorito# 7

Às vezes gostava que a tua lírica se diferenciasse do comum dia a dia, mas estou a pedir de mais, talvez... Sinto a falta das coisas mais singelas, daquelas que me fazem mostrar os dentes dos siso e do juízo (se tal existir), no entanto sei que não e nada que aches especial ou que valha a pena. perderes horas do teu misero tempo que já vai contando uma misera história, tal como o meu. Se fosse uma princesa? Huum seria miserável também, no meu castelo as minhas mordomias já contaram com dias mais respeitáveis e as muralhas que nos separam teimam em continuar de pé mesmo depois de todos os meus ataques ferozes, mesmo depois de usar as minhas mais poderosas armas (de pouco serviu e servirá, é de material inquebrável, pelo menos para mim, mas da pequena brecha que abri percebo que vai ser difícil abrir outra, foi uma luta desmedida, e eu sozinha)!

Meteorito# 6

Nem sempre as nossas expectativas superam o que realmente temos capacidade de realizar, no entanto, e tal como estou sempre a dizer à L. o esforço terá de ser recompensado, e se não for (fico triste, não vou negar tal certeza) estou de consciência tranquila pois fiz o que estava ao meu alcance, deu o máximo, limitações!? Todos as temos...

Previsões para amanhã, expectactivas medrosas, consciência tranquila!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Meteorito# 5


Era essa indiferença que queria alcançar, essa indiferença que naõ vem ao meu encontro, não me leva no caminho que mias quero. Olhar-te era tão mais fácil se não visse nada, era tão mais fácil se não tivesse de rapidamente colocar a máscara aquela que ainda não sabes que uso, tão mais fácil se não existisse tudo isto. É a falta do que devia ter terminado com um ponto final e não com reticencias, pudor de até aqui tudo ter sido uma metáfora que ainda não desenvolvemos, um discurso de ironias e falsidade mas de um carinho que provém do vazio que hoje somos, é a falta de termos sido alguém... e hoje?!

Amanhã talvez saiba já que ontem não existia eu!



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Meteorito# 4

Dramas.

Muitos dramas, nós, ditas pessoas, fomos socialmente cultivados para de tudo fazermos um drama. Mas será que está certo?! Será que isto é importante para a sociedade evoluir?! estou certa que não... No entanto e apresentando-me como um "não exemplo" para ninguém (como pessoa assídua da sociedade) não consigo deixar de não os fazer, já faz parte! Faço dramas pela, roupa drama pelos exames que tardam em nunca mais acabar, drama por não conseguir comparar resultados nos exames pelos maus lugares que me calham, drama pelos outros conseguirem e eu não, drama e mais dramas! (...) Resumindo sou uma dramática!

Nota: Contudo vivo uma vida de dramática demasiado feliz em torno daquilo que estou crente merecer, em relação a todos aqueles que Hoje estão a passar fome (e eu não).




sábado, 19 de junho de 2010

"É desnecessário conversar sobre o amor, porque o amor tem a sua própria voz e fala por si só."

Paulo Coelho in "Na margem do Rio Pedra eu sentei e cherei"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Meteorito# 3

"Leave me out with the waste,
This is not what I do.
It's the wrong kind of place
To be cheating on you.
It's the wrong time,
She's pulling me through.
It's a small crime,
And I've got no excuse."



Damien Rice [nine crimes]


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Meteorito# 2

"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."

Fernando Pessoa

terça-feira, 15 de junho de 2010

Meteorito# 1

"Esqueces que às vezes quando falha o chão o salto é sem rede e tens de abrir as mãos!"

Mafalda Veiga (Balançar)

Pequenos Meteoritos, o título

Pouco poderei adiantear sobre o título, porque também à pouco a explicar a verdade é que surgiu do nada e pareceu-me diferente bem ao meu gosto. Este (novo) espacinho daqui em diante vai ser o meu novo lugar de liberdade!

Aqui encontrarão, pequenos meteoritos (pedaços) da minha caminhada por esta vida, por vezes amarga, mas por outro lado tão feliz se lhe soubermo dar o devido valor!